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Solidão... faz parte da sua vivência?

  • Foto do escritor: Psicóloga Adriana Brito
    Psicóloga Adriana Brito
  • 4 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura


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Cada experiência de solidão é tão diferente da outra quanto o são as pessoas e suas histórias. Uma pessoa pode realmente ter uma vivência solitária sem necessariamente ter o sentimento de solidão, ela pode estar tão adaptada ao seu modo de vida e ocupada em dar à sua vida melhor funcionalidade que não lhe ocorre pesar ou tristeza por esse motivo. Por outro lado, há pessoas que vivenciam realidade semelhante, entretanto carregam nessa experiência o peso do sentir-se só. E apenas a pessoa sabe o seu real motivo, pode acontecer que o fato de estar tendo que gerir a própria vida tenha ocorrido sem que fosse essencialmente uma escolha mas circunstâncias fora de seu poder de ação, algo ocorreu em sua trajetória e essa pessoa se viu tendo que lidar com a própria vida, sem estar pronta ainda para assumir essa nova vida. Há pessoas que se sentem sozinhas estando em meio a muitas pessoas, por não sentirem conexão ou um real interesse por parte das pessoas para com ela, relações conturbadas, tóxicas ou utilitárias costumam deixar esse rastro de solidão misturado com um tom de tristeza e esgotamento. Uma outra forma é quando a própria pessoa tem o sentimento de não pertencimento, um desejo de isolamento e elas mesmas não dão conta da convivência, se distanciam por não sentir habilidade ou desejo nas interações. Experimentar a vida tendo a solidão como pano de fundo costuma ser uma experiência pesada e desmotivadora para muitas pessoas, o isolamento pode agravar as sensações. Abrir-se para a vida pode trazer novas possibilidades, e, compartilhar, valorizar o que se passa e desejar construir algo diferente com a ajuda de alguém pode ser uma escolha melhor do que entregar-se a um mundo interno solitário.

A solitude costumar ser uma experiência diferente, é uma experiência de bem estar, um aprendizado e desenvolvimento do fazer-se companhia e passar a gostar de cultivar bons momentos, boas atividades que tenham a ver com a sua personalidade, jeito de ser e que faça sentido pra você. A solitude não costuma vir acompanhada do isolamento mas do aproveitamento da própria presença e da própria potência, e pode fazer parte da vida de pessoas que vivem sozinhas ou acompanhadas, assim como a solidão, mas por uma vivência positiva e altruísta. É possível uma pessoa ter transformado sua solitude em solidão, por circunstâncias que vieram a se envolver e sem que percebessem o processo acontecendo acabaram se desorganizando internamente.. Quer transformar solidão em solitude e descobrir o que pode vir disso?

 
 
 

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Psicóloga Adriana Brito

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